sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Coisas que aprendi ao longo dessa semana.

Esta foi uma semana de certas lições pra mim. Uma semana onde algumas feridas foram tocadas e algumas verdades foram ditas. Há esses momentos em nossa vida em que nos é dada a chance de mudar, e cabe a nós seguir em frente neste caminho controverso em que temos andado ou fazer uma conversão, como meu amado mestre Zica dizia. Uma "Metanoia", uma mudança de mente.

Vem sendo assim desde terça. Desde algumas conversas que tive, algumas exposições de minhas hipocrisias. Desde o programa d'A Liga sobre evangelismo que me deixou tão comovido e embaraçado ao mesmo tempo. Seguiu na quarta, com um alerta sobre meu linguajar. Continuou ontem, com uma auto-reflexão sobre attwhorismo. Prossegue hoje, com minha falta de tato e atenção para com as pessoas próximas a mim. Pode continuar amanhã, com uma nova lição. E por aí vai.

Quando você se acha bom, é porque está longe de ser bom o bastante.

Ah, essa persona minha, esse ser tão falho, tão cheio de desejos concupiscentes, tão frio, tão sem iniciativa... minha lista de defeitos é imensa. Por que vir aqui e pagar de coitadinho, né? Já dizia o velho sábio: "ema, ema, ema, cada um com seus probrema...". Acontece que muitas vezes pra você tomar uma iniciativa e mudar alguma atitude encarada como negativa é preciso um estímulo externo, uma admoestação de outra pessoa.

Vou citar aqui o caso do linguajar. Como um cristão, eu estava realmente deixando a desejar no modo como falava. Entretanto a abordagem feita pelo indivíduo em questão foi significativamente diferente das outras feitas. Todas as outras eram recriminatórias, julgadoras, acusadoras. Esta foi... um conselho. E impactou-me de uma forma que as outras não fizeram. Lembra o que eu disse em meu post "As coisas mais difíceis de serem ditas..."? Não? Eu disse "(...)como todos nós precisamos saber como dizer, e não o que dizer...". Essa abordagem, esta admoestação, eu sinto como se fosse algo divino mesmo. Se você não acredita nisso, tudo bem. Basta encarar a situação como algo "necessário" à minha pessoa.

Eu espero que essas lições aprendidas nessa semana não se percam na memória e eu volte a ser aquele indivíduo de moralidade tão questionável. Claro, não é como se isso sumisse num passe de mágica da minha vida. São processos, que podem ou não ser revertidos de forma gradual. Mas é claro que "deixar" acontecer não levará a nada. Se eu quiser tornar essa metanoia crível preciso fazer um grande esforço, um esforço que implica mudanças em minha vida e na de outros, também. É abdicar de certos prazeres em prol de uma verdade de significado maior. É ser aquilo que estou destinado a ser quando assumi o compromisso de ser cristão.

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