quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Despedidas.

Despedidas são no mínimo, estranhas.

Essa estranha e surreal sensação de encerrar uma fase de sua vida parece algo difícil de se digerir. Faltam duas horas pra eu viajar pra Aracaju e acho que a ficha ainda não caiu. Estou saindo das asas de papai e mamãe. Estou indo começar o curso que sempre quis.

Onze meses se passaram desde que meu ensino médio acabou e nesse tempo todo não me senti nervoso em relação ao dia em que as aulas começariam. Nem mesmo agora, quando elas estão mais perto do que nunca, estou sentindo algum calafrio, algum frio na espinha, nada. Tudo parece tão... normal.

É a dor do adeus que mexe mais comigo.

São anos de história da minha vida que estou deixando aqui em Itapetinga. Inúmeras amizades, relacionamentos, situações, lembranças. Comigo vão as memórias de tudo que vivenciei aqui, a certeza de que deixei um legado bom. 

Até o presente momento eu ainda não derramei uma lágrima por minha partida. Mas certamente derramarei. Como já disse aqui, sou um cara sistemático mas passional, o que significa que sou muito apegado às pessoas que amo. Ir pra Aracaju não significa cortar as relações que tive aqui, mas mantê-las em meu coração e criar novas, adaptar-se a uma nova realidade. Espero, por Deus, estar pronto.

Mas não me esquecerei de quem fui aqui, das relações que tive. A pessoa que fui em Itapetinga é a que eu quero ser lá em Aracaju, tentando ter menos falhas. É algo que desejo ainda mais após ver vários dos meus amigos, das pessoas que eu amo, falarem pra eu manter meu caráter e minha índole lá, e assim vemos as impressões que construímos nos outros. Isso deve continuar, mais do que tudo.

Esse pode vir a ser meu último post por um bom tempo, dado que eu não sei como será a questão da internet por lá. Se eu sumir não se preocupem: ganhei algo pra fazer na minha vida. 

É isso aí, galera. A vida adulta começa. Torçam por mim.

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